Parabéns pra ele

Fotografia: Divulgação
Miguel Icassatti

Miguel Icassatti

Parafraseando a obra-prima Samba da Minha Terra, de Dorival Caymmi, não há como discordar: quem não gosta de chocolate, bom sujeito não é. E como no Brasil a maioria é gente boa, as estatísticas comprovam: segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), 75% dos brasileiros consomem chocolate e 35% preferem comer chocolate em relação ao qualquer outro alimento. É por essas e outras que para celebrar este 7 de julho, Dia Mundial de Chocolate, GULA indica 7 produtos, bebidas, endereços e maneiras de apreciar um bom chocolate. Ele, e nós, merecemos.

1. ChOr Bahia Terra da Felicidade
Por falar na terra de Dorival Caymmi, em Ilhéus, no sul da Bahia, são produzidos os chocolates da ChOr, marca que conquistou em junho passado três premiações para seus produtos no primeiro concurso internacional realizado pela Agência de Valorização dos Produtos Agrícolas (AVPA), para avaliar chocolates de origem produzidos ao redor do mundo. Com sede em Paris, a organização recebeu inscrições de produtos fabricados em 22 paíss, de quatro continentes. O maior destaque da marca brasileira foi o Bahia Terra da Felicidade, um chocolate ao leite com 55% de concentração de cacau, que faturou uma medalha de bronze. A marca baiana, aliás, produz seus chocolates a partir de cacau cultivado por pequenos produtores locais.  

2. Chocolate Montanhês
Do Nordeste, voamos ao Sudeste, onde a rede Chocolate Montanhês aquece o paladar dos turistas que procuram os destinos na Serra da Mantiqueira para aproveitar a temporada de inverno. Fundada no ano de 1979 em Campos do Jordão (SP), onde mantém duas lojas, e com uma unidade aberta em Monte Verde (MG), em 1987, a rede serve de tudo um pouco: chocolate quente, fondue, bombons, tabletes e o famoso (e superadocicado) chocolate quente cremoso.

3. Drinque com chocolate do SEEN
O talentoso Heitor Marin, head bartender do SEEN, restaurante instalado no 23º andar do hotel Tivoli Mofarrej São Paulo, apresenta o Contento, um drinque autoral que tem como destilado base o rum Zacapa, produzido na Guatemala, com infusão de chocolate amargo. A receita também leva o licor Amaro Averna, twist de laranja e chocolate, mais um toque de bitter de laranja.

4. Sorvetes Rochinha bean to the beach
Onipresente nas areias do litoral Norte paulista, a marca de sorvete fundada em 1981 na cidade de São Sebastião lança três sabores feitos com chocolate bean to bar, oriundo de pequenos produtores do Pará e da Bahia, em parceria com o Instituto Auá. São eles: chocolate 70% da Bahia com nibs de cacau, chocolate 71% do Pará e Chocolate 71% com Carimbó – sorvete de castanha-do-Pará com doce de cupuaçu. Os produtos de massa estão disponíveis nas 23 lojas da marca nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Cataria e Rio de Janeiro.

5. Chocolate Maré que acelera o metabolismo 
Parece um sonho mas a Maré Chocolate, marca carioca que produz tabletes 100% naturais e plant-based, garante que é realidade: a empresa lançou uma receita termogênica, ou seja, que acelera o metabolismo. A receita leva chocolate 70% adoçado com açúcar de coco e canela e está à venda em mais de 100 pontos de venda no país.

6. É bomba ou éclair?
Um dos símbolos da clássica confeitaria francesa, o éclair ganhou no Brasil diferentes interpretações e o sugestivo nome de “bomba” de chocolate. Para evitar qualquer intriga internacional, #ficacadica: na Confeitaria DAMA há diversos sabores, dois deles, ao menos, tendo como base o chocolate. E na padaria Bella Paulista, que opera 24 horas a um quarteirão da Avenida Paulista, peça pela bomba de chocolate.

7. Vinho do Porto e chocolate, perfeita harmonização
Do aperitivo ao fim da refeição, existe um tipo de vinho do Porto que harmoniza perfeitamente com cada etapa de um repasto. A sobremesa é o momento por excelência para degustar um Porto, sobretudo para acompanhar bolo ou musse de chocolate. Para essas receitas, a melhor companhia recai para os portos LBV ou Vintage jovens. O vinho do Porto LBV (Late Bottle Vintage) é um Ruby produzido em uma safra só, selecionado por sua elevada qualidade e que é engarrafado depois de envelhecer de quatro a seis anos. Já o Vintage é elaborado a partir de uvas de uma única colheita, que evolui pouco a pouco em garrafa, ao longo de décadas.