Ah, se a moda pega

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Redação

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Pesquisadores norte-americanos querem usar a Inteligência Artificial com o objetivo de padronizar as avaliações de uísque. A equipe do departamento de tecnologia de alimentos e ciências da Virginia Tech e consultores de dados das Bibliotecas da Universidade Chreston Miller e Michael Stamper, receberam uma concessão do Instituto de Criatividade, Artes e Tecnologia (ICAT) para criar uma ferramenta que encontre uma linguagem comum num conjunto de 6.500 avaliações de uísque publicadas de 50 a 100 palavras cada. A ideia é ajudar os consumidores a encontrarem uísques com perfis de sabor semelhantes a uma garrafa cara, mas a um preço mais barato.

 

A equipe está aplicando o Processamento de linguagem natural (PNL), um subcampo da linguística, ciência da computação, engenharia da informação e inteligência artificial, que envolve a programação de computadores para processar e analisar grandes quantidades de dados em linguagem natural. Nesse caso, eles estão analisando descritores de uísque.

 

De acordo com a equipe do projeto, não houve tentativas anteriores de aplicar esse tipo de abordagem da PNL para fins de avaliação sensorial.

 

“As pessoas se preocupam com o gosto profundo. O uísque vive ou morre de acordo com a percepção sensorial”, disse Jacob Lahne, um dos pesquisadores do projeto. “As críticas são frequentemente escritas em uma linguagem metafórica e confusa, o que pode ser uma barreira entre os consumidores e profissionais do setor”, foi além. "O que estamos tentando entender é um conceito compartilhado sobre o gosto", finalizou Lahne.

 

“Em algum momento, podemos chegar a um lugar onde descrevemos sabores como fazemos com as cores; seria padronizado”, disse Leah Hamilton, também envolvida no projeto. "Este é um grande passo nessa direção", acredita.

 

Se a moda pega e for extensível ao mundo dos vinhos, vai ter muito crítico desempregado por aí....