Borbulhas de grife

Fotografia: Divulgação
Redação

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Dentro da indústria do vinho, o setor de espumantes foi o que mais sofreu com a pandemia de Covid-19. O cancelamento de festas, eventos, casamentos e etc, fez com que as vendas deste tipo de bebidas experimentassem quedas históricas. O verão europeu melhorou timidamente os números, mas a volta do fantasma da pandemia forçando novos fechamentos e cancelamentos fizeram com que efetivamente o setor não tivesse mesmo motivos para comemorar.

 

Com o mais icônico dos espumantes, o champanhe, a realidade não foi diferente. Mas mesmo com o setor em baixa, ou talvez principalmente por causa disso, muitas casas de Champanhe aproveitam a proximidade com o final do ano para lançar alguns rótulos especiais no mercado.

 

A Krug lançou no mercado o Clos du Mesnil 2006 (na foto acima), um dos mais icônicos champanhes do mundo. Com produção de quase 15 mil garrafas e 800 magnuns, foi lançada em Hong Kong ao preço de HK$ 8,2 mil (R$ 6 mil).

 

Já a Louis Roederer lançou a safra 1999 da Cristal Vinothèque, branca e rosé. Nesta linha, os 20 aguardam um mínimo de 20 anos até iram para o mercado. Os vinhos inicialmente passam de oito a 12 anos nas borras, antes de envelhecerem outros cinco a 10 anos ‘sur pointe’  antes de serem degorjados e extra envelhecidos por entre dois a seis anos.

Com direito a visual cheio de flores e bolinhas criado pela artista japonesa Yayoi Kusama, a Veuve Clicquot lançou a safra 2012 da La Grande Dame. Mais uma vez, a champanhe vem com predominância da pinot noir (90%), cortada com 10% de chardonnay.

Outra casa de champanhe que anunciou lançamento recente foi a Pol Roger. A casa confirmou a chegada ao mercado do vintage 2013. Blend de pinot noir (60%) com chardonnay (40%), o vinho é feito com uvas vindas dos 20 crus nos quais a casa possui vinhas.