Jerez muda as regras para aproveitar o bom momento

O Conselho Regulador dos vinhos da região espanhola instituiu mudanças nas regras da Denominação de Origem, conhecida pelos fortificados secos

Fotografia: Divulgação
Redação

Redação

Segundo o atual presidente do Conselho Regulador dos Vinhos da região espanhola de Jerez, César Saldaña, são as mudanças mais significativas dos últimos 50 anos na Denominação de Origem localizada na Andaluzia e aproveita o crescimento no interesse pelos vinhos da região nesta década.

Entre as medidas mais importantes está a introdução de seis novas castas brancas - Beba, Cañocazo, Mantúo Castellano, Mantúo de Pilas, Perruno e Vigiriega -, todas autóctones e historicamente utilizadas em Jerez desde tempos pré-filoxéricos.

Foi criada uma nova categoria de Jerez, o Fino Viejo, para o Jerez Fino com mais de 7 anos sob criança biológica (com a flor de leveduras). Será o equivalente à Manzanilla Pasada (mesmo estilo mas feito na sub-região de Sanlúcar de Barrameda), que também passa a requerer o mínimo de 7 anos de amadurecimento.

Por fim, outra alteração importante e que é consequência das mudanças climáticas, não será mais necessário fortificar os vinhos, claro, desde que alcancem o teor alcoólico mínimo determinado por lei para cada estilo.

(Marcel Miwa)