Lugar de fake é no lixo

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Redação

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Autoridades mexicanas, junto com a Câmara Nacional de Tequila (CNIT), confirmaram que destruíram quase 200.000 litros de tequila falsificada. Há dois anos, foi apreendendida a aguardente de uma propriedade do parque industrial El Álamo, na cidade de Tlaquepaque.

 

Rodolfo González González, presidente da CNIT, disse que as investigações descobriram que o álcool suspeito não estava em conformidade com os regulamentos e que sua venda teria prejudicado o setor. Acredita-se que isso teria resultado em um total de quase 19 milhões de pesos (R$ 5.150 mil reais) em impostos não cobrados.

 

 “Com o apoio das autoridades, conseguimos a destruição de 199 mil litros de um produto alcoólico, evitando que o equivalente a 6,8 milhões de bebidas chegassem aos consumidores que poderiam causar danos à saúde”, afirmou González.

 

De acordo com relatos da mídia local, esta é a vigésima terceira destruição desde 2002, realizada para defender a denominação protegida Tequila, e a quarta maior que ocorreu no México. Um total de 3,5 milhões de litros de álcool suspeito foram destruídos por autoridades nacionais e estrangeiras nos últimos 18 anos, disse o Conselho Regulador de Tequila (CRT).

 

González disse que um total de 351,7 milhões de litros de Tequila foi produzido em 2019, dos quais 248,8 milhões foram exportados. Nos primeiros nove meses deste ano, a produção cresceu 2,5% e as exportações 12,7% em relação ao ano anterior.