Melhor do que a encomenda

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Redação

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O Comité Champagne divulgou os números finais das vendas de Champanhe em 2020. Apesar de ter havido uma queda de 18% nos números, a situação foi menos dramática do que se esperava. No início da pandemia, o setor chegou a trabalhar com uma previsão de até 1/3 de quebra no mercado, em comparação com 2019.

 

A região comercializou um total de 245 milhões de garrafas em 2020. Apesar das contínuas restrições a viagens e hospitalidade devido à Covid-19, que tem dificultado as vendas de champanhe em uma extensão significativa, a demanda pelo espumante francês em supermercados e comerciantes de vinho tem sido "surpreendente" de acordo com um comentarista de mercado, e tem feito por algumas das perdas sofridas no setor de varejo de viagem e no comércio.

 

Em termos de valor, a região deverá sofrer um nível semelhante de declínio, com queda € 1 bilhão em comparação ao recorde de € 5 bi registrado em 2019.

 

A queda nas vendas neste ano pode ser atribuída diretamente às medidas utilizadas pelos governos para tentar conter a disseminação da Covid-19, especificamente as restrições à comercialização de bares e restaurantes, que, dependendo do mercado, representam entre 40-50% de vendas em volume para Champagne.

 

Em termos de desempenho por mercado, os números do consumo na França tiveram um efeito marcante no desempenho geral de Champagne. Com a queda do mercado doméstico em 20%, os franceses foram responsáveis por metade do declínio geral para a região, ou uma queda de mais de 26 milhões de garrafas.

 

Os três principais mercados de exportação de Champagne também registraram quedas neste ano: os EUA (-20%), o Reino Unido (-20%) e o Japão (-28%). No entanto, essa queda foi atenuada pela resiliência dos mercados tradicionais da Europa continental, como Bélgica (-5%), Alemanha (-15%) e Suíça (-9%). O destaque nos números do Comité Champagne divulgados hoje foi o desempenho do mercado australiano, que cresceu 14%. No total, os mercados de exportação como um todo caíram 16%.