Um semestre ruim

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Redação

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O grupo de artigos de luxo LVMH registrou uma queda de 23% nas vendas globais das marcas de bebida que possui no portfólio. A empresa é proprietária das champagnes Moët & Chandon, Krug e Veuve Clicquot, do conhaque Hennessy Cognac e do icônico Château d'Yquem. Ainda assim, a queda no faturamento foi muito pior em outros segmentos de luxo, como joias e relógios, cujas vendas despencaram 40%.

 

Em termos de vinho, a empresa havia adquirido ano passado participações majoritárias em duas marcas da Provença:  Château d'Esclans e Château du Galoupet. As vendas de vinho rosé tiveram um bom desempenho no varejo no Reino Unido e nos EUA, mesmo durante o bloqueio, o que amenizou a queda nas vendas, especialmente de champanhes, afetadas por cancelamentos de festas, eventos e casamentos.

 

Bernard Arnault, presidente e CEO da LVMH, disse que os executivos da empresa "permanecerão vigilantes pelo resto do ano, caso uma segunda onda promova mais fechamentos no comércio e prejudique ainda mais as vendas da empresa”. “As marcas da empresa demonstraram agilidade notável na implementação de medidas para adaptar seus custos e acelerar o crescimento das vendas online. Embora tenhamos observado fortes sinais de retomada da atividade desde junho, continuamos muito vigilantes pelo resto do ano. Continuamos sendo movidos por uma visão de longo prazo, um profundo senso de responsabilidade e um forte compromisso com a proteção ambiental, inclusão e solidariedade. No contexto atual, continuamos ainda mais firmemente dedicados a mostrar progresso contínuo nessas áreas”, declarou.

 

“Graças à força de nossas marcas e à capacidade de resposta de nossa organização, estamos confiantes de que a LVMH está em uma excelente posição para tirar proveito da recuperação, que esperamos que seja confirmada na segunda metade do ano, e para fortalecer nossa liderança no mercado global de luxo em 2020”, completou Arnault.