Uma taça por dia

Fotografia: reprodução da internet
Redação

Redação

Um estudo desenvolvido pela Universidade da Georgia, nos Estados Unidos chegou a conclusão que, em doses moderadas, o álcool pode aprimorar a função cognitiva geral, da memória ao sentido de orientação. A equipe, liderada por Changwei Li, analisou dados de 19.877 participantes, com idade média de 62 anos. Cerca de 60% dos entrevistados eram mulheres.

 

Para analisar a função cerebral cotidiana, os participantes do estudo receberam uma pontuação geral de cognição com base no desempenho em três áreas: recordação de palavras, status mental e vocabulário. Eles foram avaliados repetidamente ao longo de uma média de nove anos para ver como a memória, a inteligência cristalizada e as capacidades gerais de conhecimento haviam mudado.

 

Os resultados mostraram que aqueles que bebem moderadamente tiveram uma trajetória de função cognitiva consistentemente mais alta nas três áreas em comparação com os que não bebiam. Mas os pesquisadores não conseguiram apontar exatamente porque a associação positiva existe.

 

O estudo não tinha dados suficientes para tirar conclusões sobre aqueles classificados como bebedores pesados, mas citou o uso indevido de álcool como um grande problema que pode levar a inúmeras doenças. A frequência de consumo de álcool foi fornecida pelos participantes, criando espaço para possível viés, e o estado de saúde dos indivíduos não foi levado em consideração no desempenho dos testes cognitivos, o que pode ter contribuído para alguns dos escores de cognição em declínio.

 

Embora este estudo não prove que o consumo moderado de álcool melhora diretamente a função cognitiva, sugere que um coquetel à noite ou um copo de vinho podem ajudar a manter os neurônios em dia.