Le Deux Magots

A história do café que foi até cenário de filme de Woody Allen


“Les Deux Magots” é o nome de um café literário e restaurante situado no número 6 da Praça Saint-Germain-des-Prés, no 6º arrondissement.

A história do café começa em 1812, quando uma loja de tecidos e lingerie chamada "Les Deux Magots" foi inaugurada na rue de Buci, próxima ao atual café. O nome era uma alusão à peça teatral famosa na época "Les Deux Magots de la Chine", porque a maioria das mercadorias era importada da China. 'Magot’ significa, ‘figurinha atarracada do Extremo Oriente’. Em 1873, a loja se transferiu para o atual endereço do café. As duas estátuas no interior do café representam os mandarins chineses que deram origem ao nome.

 

Em 1884, a loja se transformou num café e em 1914, Auguste Boulay, garçom em um outro café da cidade, fez um empréstimo, comprou o estabelecimento, e desde então o negócio permaneceu nas mãos da mesma família.

 

Local antigamente frequentado por intelectuais e artistas, “Les Deux Magots” é um clássico no bairro Saint-Germain-des-Prés, em Paris. Poetas como Arthur Rimbaud e Paul Verlaine, o casal de filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir (que ali escreveu “Os mandarins”, romance que deu o nome a uma das salas do café e ganhou o Prêmio Goncourt em 1954) e tantas outras personalidades, em animados debates e conversas etílicas. No terraço, Picasso se apaixonou por Dora Maar, na época em que pintava o quadro “Guernica” no ateliê da rua de Grands-Augustins. Celebridades francesas e estrangeiras do mundo da moda, do cinema, das artes ou das letras ainda frequentam o local. J.J. Abrams criou nas mesas do café o roteiro do sétimo episódio da saga "Stars Wars", e Woody Allen aí  filmou ‘Todos dizem eu te amo’.

 

Anualmente, é o local de entrega de importantes prêmios artísticos, como o prêmio literário "Prix de Deux Magots"; o prêmio de literatura dedicada à música "Prix Pélleas"; e o prêmio artístico "Prix Saint-Germain".

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