Gula Natalina

Fotografia: DR
Alexandre Lalas

Alexandre Lalas

UMA EDIÇÃO ESTRELADA

Enfim, está de volta ao cenário da gastronomia brasileira o Tuju. A espera só não foi maior do que a expectativa criada para o reencontro de Ivan Ralston com os clientes. E para felicidade geral da nação, não há espaço para decepções. O Tuju reabriu em grande. E grandes também são as ambições. Os sócios não escondem de ninguém que o objetivo vai além de recuperar as duas estrelas Michelin que o restaurante já possuía. Eles querem a terceira estrela. E a julgar pelo investimento feito em pesquisa, ambiente, vinhos, equipe e conceito, não se trata de um sonho impossível. Muito pelo contrário. Nós lá estivemos e confirmamos: o Tuju está no ar e vem com tudo e mais um pouco. 

 

E grandes chefs é o que não falta nesta edição. Bruno Agostini e Tomás Rangel estreiam na Gula com uma visita e uma entrevista com o fundamental Javier Wong, em Lima. O nível de perfeccionismo do chef é tamanho que, se o peixe não estiver perfeito, ele sequer abre o Chez Wong! Outra estreia deliciosa é de Rafael Tonon, que foi ao Reale, em Castel di Sangro, na Itália, bater um papo com o chef Niko Romito, três estrelas Michelin, que desde 2022 serve apenas vegetais no cultuado restaurante que toca com a irmã, Cristiana. Já Miguel Pires nos brinda com uma entrevista e um panorama das muitas casas do também multi estrelado chef Quique Dacosta. O que não falta são estrelas Michelin nesta edição da Gula!

 

No universo das bebidas, fomos até a China, onde Matteo Fagotto e Matilde Gattoni nos trazem notícias de como anda o fervilhante momento na região de Ningxia, tida e havida como uma das mais promissoras do cenário do vinho chinês. Os intrépidos Ivan Carvalho e Luigi Fiano desbravam a Áustria para explicar o que está a acontecer com a Blaüfrankisch, cujo prestígio não para de crescer, muito graças a um novo approach que tem sido usado na forma de tratar a uva, tanto na vinha quanto na adega. Fomos a Champagne visitar uma das mais emblemáticas casas da região, a Laurent-Perrier. E contamos tin-tin por tin-tin como Bernard de Nonancourt transformou a Maison na potência que é hoje. Ainda sobre champanhe, mas em São Paulo, Marcel Miwa conversou, com exclusividade, com Didier Dupond, presidente da Salon. 

 

Mas não paramos por aí! Josimar Melo invadiu a The Macallan e conta todos os segredos desta que é uma das mais emblemáticas destilarias da atualidade. Marcel Miwa, com o auxílio luxuoso de Luiz Horta, explica o que é o Vermute. José Raimundo Padilha fala de cervejarias sustentáveis. E mostramos a receita de Luis Buñuel para o Dry Martini perfeito. Falando sobre turismo e lifestyle, destrinchamos a charmosa Ponte de Lima, com um guia para ler e guardar. E você já foi à Bahia? Pois então leia a matéria de Fernanda Fehring e vá!

 

E ainda temos as rabanadas de Dias Lopes, as colunas de Luiz Horta, Jaime Goode e José Peñin, muitas dicas de vinhos e a estreia de uma parceria que promete ser pra lá de vitoriosa com o grupo Fartura Gastronomia do Brasil. E já começamos com o pé na porta: um guia sobre a culinária e os ingredientes da Amazônia! Por fim, encerramos a revista com um Cálice Sagrado que faz uma justa homenagem a Ennio Federico, antigo colaborador da Gula, que recentemente partiu para aventuras em outros planos. Esta edição inteira é dedicada à memória e ao legado de Ennio.

 

Já nas bancas. E a edição digital está disponível na ZINIO. Clique aqui e acesse.

 

Tenha uma excelente leitura!