Quando falamos de Vinho Verde, sempre vem à nossa mente a ideia de um vinho alegre, carregado de frescor, rico em aromas e com sabor marcante. De uma forma geral são vinhos dinâmicos, que funcionam muito bem com várias possibilidades de gastronomia e de momentos. Podem ser leves e frescos, perfeitos para os dias mais quentes, com um grupo de amigos ou para relaxar em um fim de tarde, com uma boa companhia. Mas também há Vinhos Verdes mais complexos, com potencial de guarda, que funcionam muito bem com uma bela refeição, acompanhando um bom pescado ou pratos mais untuosos.
Na verdade, o Vinho Verde vai muito além de nossas taças. É um vinho que reflete muito bem o seu povo, o povo minhoto, pessoas alegres e cordiais. Um vinho que reflete a sua paisagem deslumbrante, de tirar o fôlego, repleta de trilhas e rios para serem apreciadas. Reflete suas cidades e vilas históricas, Guimarães, Barcelos, Braga, Ponte de Lima, Viana do Castelo e várias outras, que são verdadeiros guardiões da cultura desta região e de todo o país.
E como não poderia ser diferente, reflete, representa e harmoniza muito bem com a gastronomia local: Bacalhau à Braga, Caldo Verde à Minhota, Arroz de Sarrabulho... o que não faltam são opções e possibilidades de uma boa combinação! Enfim, o Vinho Verde é um retrato fiel do seu povo, do seu terroir e da sua cultura! Um vinho que carrega em suas garrafas, muito além da sua fruta deslumbrante e frescor, carrega a verdade e a história de um povo! Um salve ao Vinho Verde! Um salve ao Noroeste de Portugal!
*O sommelier Gustavo Giacchero é embaixador dos Vinhos Verdes no Brasil