Vale o Brinde

Fotografia: Arquivo
Marcel Miwa

Marcel Miwa

Aproveitando a nova fase da cozinha, agora sob comando de Vivi Gonçalves (a Chef Vivi), o Hotel Emiliano também renovou sua carta de coquetéis.

Com a curadoria do premiado sommelier da casa, Luís Otávio Álvares Cruz, a lista de coquetéis ganha acento brasileiro com ótimos resultados, caso do Gallo Giallo, uma versão do rabo de galo, levando cachaça, vermute branco, Jerez fino, chartreuse e angustura; ou o Isola, inspirado no clássico Manhattan, mas com um toque frutado do vermute de caju que foi adicionado à receita. 

“O cliente do Emiliano, seja no restaurante ou no bar, é uma pessoa curiosa e viajada. Nos esforçamos para desenvolver receitas que tragam um toque de brasilidade e, ao mesmo tempo, sem se afastar dos clássicos”, diz o sommelier. Há ainda o Old Louis, versão de Old Fashioned que recebe o complemento de Tiquira, destilado de mandioca; e o Ella Fitz, como o nome denuncia, espelhado no refrescante Fitzgerald, mas aqui com o toque ácido e com a leve dormência que atinge a língua provocada pelo jambu. 

A pesquisa realizada por Luís e a equipe do bar do Emiliano também levou a descobertas e ampliação da carta de destilados. “Por exemplo, a destilaria Alba, na Serra Gaúcha,  está fazendo fazendo um ótimo trabalho com destilados no estilo da grappa e também encontramos uma rara cachaça da Santa Terezinha estagiada em barris de canela sassafráz”, todos disponíveis na carta de bebidas do bar, segundo o sommelier. Para os abstêmios há também duas receitas de drinks sem álcool. 

Apesar do pequeno espaço dedicado ao bar, o mobiliário assinado pelos irmãos Campana dá o conforto mais que o necessário para aproveitar também as receitas de Vivi Gonçalves. A pupunha grelhada com figo e queijo Tulha, a martine com cogumelo Eryngui e o magote curado na casa acompanham na medida os coquetéis (mas não espere matar a fome aqui). Às quintas e sextas, das 17:00 às 21:00 o espaço ainda conta com DJs convidados para comandar a trilha sonora.