Champagne Henriot muda de mãos

Fotografia: reprodução Instagram
Marcel Miwa

Marcel Miwa

O ascendente demanda por Champagne tem causado impactos não apenas nos preços das garrafas. O mais recente movimento foi a compra da vinícola Henriot por parte do grupo Terroirs et Vignerons de Champagne (TEVC), mais conhecida pela marca Nicolas Feuillatte.

TEVC é a maior cooperativa de Champagne, com cerca de 6.000 associados. Nicolas Feuillatte é a marca de Champagne mais vendida na França e globalmente vende cerca de 10 milhões de garrafas/ano, se posicionando atrás apenas das marcas Moët & Chandon e Veuve Clicquot, da LVMH. Henriot deve se posicionar como a marca de luxo de Champagne dentro de TEVC.

Curiosamente, Henriot havia sido comprada há apenas seis meses pelo grupo Artémis, do magnata francês François Pinault. Henriot integrava o grupo de vinícolas então chamado Maisons & Domaines Henriot, junto com as bourguignons Bouchard Père et Fils e William Fèvre; além de Beaux Frères, no Oregon (EUA).

Artémis, por seu lado, também comprou Jacquesson no último ano, outra reputada casa de Champagne, o que possivelmente provocou o movimento de abrir mão de Henriot. O conglomerado de Pinault reune uma verdadeira constelação de vinícolas, como Château Latour, Château Grillet e Clos de Tart, respectivamente ícones em Bordeaux, Rhône e Borgonha.