Após se graduar em ciências agrárias na Austrália, seu país de origem, Richard Smart se especializou em viticultura obtendo títulos de mestre e doutor nos Estados Unidos (Cornell - New York) e África do Sul (Stellenbosch). Suas técnicas e manejo de campo ajudaram a colocar os vinhos australianos e neozelandeses no mapa mundi a partir do início da década de 1980. Jancis Robinson, MW recorda que no início dos anos 1980 os vinhos neozelandeses, especialmente tintos, eram verdes, "inaceitavelmente ricos em pirazinas".
Seu conselho para aumentar a exposição solar nas folhas das videiras e nos cachos das uvas, além de diminuir os rendimentos por plantas foram fundamentais para a qualidade dos vinhos locais.
Ao mesmo tempo marcou seu nome na história do vinho ao desenvolver um método próprio de condução da videira, Smart-Dyson (junto com John Dyson, sócio da renomada Williams Selyem). Desde os anos 1990 Richard Smart esteve envolvido em ao menos 300 consultorias (vinícolas), em 40 países diferentes, e também foi um dos precursores a tratar dos efeitos da mudança climática na viticultura e nos vinhos, além de alertar sobre a extensão da Doença do Lenho da Videira (DLV), segunde o próprio “mais perigosa que a filoxera”.